Este encontro é proposto para ambientes externos, com maior contato com a terra. O material foi inspirado no subsídio para o 11º ENPJ.
RECONHECER O MESTRE PARA SEGUI-LO
Materiais e ornamentação: Construir um
caminho e nele colocar palavras e objetos que ajudem a refletir o seguimento de
Jesus: escolha, partilha, andanças, sonhos, desafios, encontros... Conter:
sandálias, caminho, mochila, bandeira da PJ, galhos secos, pedras, flores... e
as tarjetas com as palavras.
Caminhada
Execução:
Criar um momento de reflexão para que cada um/a traga presente sua caminhada, onde há dificuldades
(sombras) e há luzes quando a palavra e a presença de Deus nos ajudam a seguir
nesse caminho rumo a Civilização do amor. A cada leitura será acesa uma
lanterna. Conforme segue a caminhada, as lanternas deixadas para trás serão
acesas simbolizando que a fé nos iluminou nos momentos difíceis, mesmo que não
enxergamos a luz.
INICIANDO O ENCONTRO
Mantra: “O som do teu
amor me faz canção. Dança suave luz, em mim, em nós...”
Abertura do ODJ da vigília
Este
é um momento de repensar nosso caminho de Pastoral da Juventude. Perceber
nossas dificuldades na caminhada e plantar nossa esperança para a Civilização
do Amor. Em silêncio, vamos nos lembrar dos nossos propósitos pastorais, dos
nossos anseios.
(Depois de um instante de silêncio,
faz-se a motivação para a caminhada)
Motivação para a caminhada: Leitura de
Ex 3, 2-6:
Fazer a ressonância da palavra e motivar
as pessoas a tirarem os sapatos e seguirem em caminhada, na penumbra e
descalças.
Vamos
rezar o canto “Vejam, Eu andei pelas vilas”.
Vejam:
Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu
Portas
eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.
Por
onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso
caminho então conduz, queremos ser assim
Que
o pão da vida nos revigore em nosso 'sim'
1ª Parada - Caminhada pessoal: Fazer a
leitura de Jeremias 1,4-10:
Motivar para que cada um recorde e
partilhe momentos onde Deus se fez presente em nossa vida de maneira a nos
motivar e continuar a caminhar.
Pobres,
a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai
Por
onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso
caminho então conduz, queremos ser assim
Que
o pão da vida nos revigore em nosso 'sim'
2ª Parada – Caminhada no grupo: Fazer a
leitura de 1 Coríntios 12, 4-7.12:
Pedir para que sejam formados pequenos
grupos, para um cochicho sobre as dificuldades que encontramos no trabalho em
nossas dioceses.
Tramas,
enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim
Por
onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso
caminho então conduz, queremos ser assim
Que
o pão da vida nos revigore em nosso 'sim'
3ª Parada – Caminhada na sociedade:
Fazer a leitura de João 6, 64-69:
Motivar a reflexão sobre: o que mais
dificulta nosso trabalho com a juventude? Quando temos que atuar junto à
realidade juvenil, o que nos impede de concretizar as propostas de trabalho? O
que impede a juventude de participar da vida de grupo, da Igreja como um todo?
Vejam:
Eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos
Laços,
recusei os esquemas, Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos
Por
onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala,
Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso
caminho então conduz, queremos ser assim
Que
o pão da vida nos revigore em nosso 'sim'
Concluir a caminhada até o espaço
preparado para a reflexão das perguntas que seguem.
-
“Que o pão da vida nos revigore em nosso ‘sim’”: como entendemos o sim que
damos ao Mestre?
-
“Vejam: Procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai”: quem
são os jovens que ninguém procura hoje em dia?
-
“Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim”: quem
são aqueles que temem o novo? Que novo temos a oferecer?
-
“Laços, recusei os esquemas, Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos”:
de que forma a partilha do pão pode ajudar na construção de um povo de irmãos e
irmãs? Que pão temos a oferecer?
Cântico evangélico da vigília
Deus nos envia
(O grupo é convidado a sentar-se em
círculo rodeando o pão a ser partilhado. É interessante a utilização de um
único pão que seja suficiente para todos os membros do grupo)
Somos
convidados e convidadas a partilhar o pão. Ele é nosso alimento de vida, antes
de partirmos para a missão. Assim como na Ceia derradeira, Jesus nos oferece o
Pão da Vida e nos pede que o façamos em sua memória. Convidamos a todos para
refletir, à luz de nossa reunião, quais são os lugares para onde devemos ir
após nossa ceia final.
(Provocar o grupo a refletir quais são os
chãos a serem trilhados e as pessoas a serem procuradas)
Mantra: “Onde reina o
amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está”.
BÊNÇÃO DO PÃO (DOS ALIMENTOS)
Pedro
Casaldáliga – Orações da Caminhada, pág. 100
Deus de toda vida, Único Senhor da
terra, Pai-Mãe da família humana! Tu nos queres vivendo em irmandade, sem medo
e sem violência, sem egoísmo e sem corrupção: na justiça, na solidariedade, no
amor! Abençoa este pão, fruto da Terra-Mãe e arte de nossas mãos! Reacende a
chama da nossa utopia! Fortalece nossa marcha para a Terra Prometida da reforma
agrária, do trabalho com dignidade, da democracia real! Pelo pranto, pelos
sonhos, pela luta e pelo sangue dos irmãos e irmãs que nos precedem e
acompanham. Por teu Filho, Jesus, o Libertador. Sempre na procura do teu Reino.
Amém, Axé, Awerê, Aleluia!
Vamos
partilhar o pão fazendo memória daqueles e daquelas jovens mais sofridos e
marginalizados. Onde mora o Mestre? É na partilha que nos o reconhecemos. E é
junto dos jovens oprimidos que o encontramos. (Cada jovem deve comer seu pedaço de pão e fazer memória de algum grupo
e/ou pessoa que queira trazer para o momento orante. Ex: partilho este pão com os
jovens que sofrem com a “violência”...)
Canto: Pai Nosso dos Mártires
Preces espontâneas: Motivar para pedir que Deus abençoe os nossos
projetos, os nossos sonhos, nossas utopias.
Bênção: Pedimos ao bom
Deus que nos abençoe com a coragem do amor e ousadia dos discípulos e
discípulas. Amém! Axé! Awerê! Aleluia!
Canto final: O Profeta
Saideira: Vamos juntos
gritar, girar o mundo. “Chega de violência e extermínio de jovens”
Fábio Rodrigues
Coordenação Diocesana das Pastorais da Juventude
Microrregião de Canoinhas - Paróquia Santa Cruz